Mostrando postagens com marcador Lingua estrangeira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lingua estrangeira. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de setembro de 2016

As Vantagens da Educação Online para o Professor de Inglês


 



"Você trabalha também, ou só dá aula?" Difícil encontrar um professor que nunca ouviu essa pérola em sua vida. Como se não fôssemos ocupadíssimos com nossa profissão, pulando de uma escola para outra, preenchendo nossos horários da melhor e mais otimizada forma possível. Nessa atribulada rotina, fica bastante complicado encaixar um horário fixo para dedicarmos ao nosso desenvolvimento profissional. Dessa forma, cursos online  ministrados 100% a distância e de forma assíncrona, tomam espaço cada vez mais espaço e ganham destaque dentre profissionais cujos horários são bastante ocupados, mas ao mesmo tempo flexíveis o suficiente para encaixar uma boa oportunidade de aprender mais.
Pensando nisso, a Teach-in Education criou dois cursos online para o desenvolvimento de profissionais de ensino de idiomas que desejam aprimorar seus conhecimentos, mas que não conseguem alocar um horário fixo para isso. Nossos cursos possuem a conveniência da modalidade EAD e são feitos sob medida para quem não abre mão da comodidade de poder estudar de qualquer lugar.
Nossos cursos foram elaborados levando em consideração os mais variados problemas que o professor de línguas no Brasil enfrenta. Como nosso trabalho envolve o contato direto com esses profissionais, sabemos de suas necessidades e das áreas nas quais há mais oportunidades de desenvolvimento.
Nossos cursos são ministrados em inglês. Nos links abaixo, você terá todas as informações que precisa: duração, valores e conteúdo programático para cada um deles, lembrando sempre que, uma vez matriculado, o aluno pode estudar a qualquer hora e de qualquer lugar, pois todo o conteúdo é disponibilizado ao mesmo tempo para a sua conveniência.

Saiba mais sobre nossos cursos aqui:
First Things First -Essntial Principles for Classroom Management - nova turma com início e 03/10/2016!
Beyond the Course Book - Using Alternative Resources to Enhance Learner Motivation


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Implementing the 7 C’s into our language classroom

(Louise Potter)

The world is changing at a faster pace than we can actually handle. By the time we master an app, thousands more have already been launched. New words are constantly being added to the English language even as you are reading this article. When we are under the impression we have finally reached a stage in life when we can relax a little and rely on all that we have learned up to this moment, life shows us that we only actually know 5% of what there is out there to learn, no matter what area of expertise we work in.

We live in an immensely diversified world. People come from different backgrounds, speak languages we sometimes have not even heard of and some of us want to accomplish plans others would never dream of in a lifetime!

However, schools are still teaching as if we lived in the industrial era. Students sit, staring at each other’s backs, listening to teachers lecture. Students learn the same content, at the same pace, and are being tested for something they will probably never use in their careers or lifetimes.

In order to prepare our students, who live in a bubble under their parent’s and school’s supervision, we need to go beyond content, curriculum and course books. We need to change the way we teach. Easy? Definitely not!

Some teachers understand this change and try to overcome it by adding fascinating topics to their curricula, or maybe by learning how to use an outstanding technological tool and implementing it into the classroom, making students a little less passive inside the class.

A shift in our fixed teaching mindset and attitude has to take place. What teachers do not realise is that when we implement the 7 C’s, we do not have to add anything to the class. We have all we need. The change is in our approach, our attitude, our mindset, in the questions we ask, and most of all, how we ask certain questions. We do not need students to answer questions, but prepare them to ask the essential questions. This prepares them more for their future than counting on content-based classes where students are supposed to raise their hands in order to answer the teacher’s inquiries.

Speaking of the 7C’s, which are they?

Critical thinking – it relates to problem solving, analysing solutions and project-based learning;

Communication – it relates to teaching students how to do oral presentations, work on their inter-personal relationships and how to use the medias in a sensible manner;

Collaboration – this skill helps students understand how to work in groups and the importance of teamwork, compromise, understanding and accepting;

Cross-cultural understanding - understanding other cultures helps students reflect upon their own culture; tolerance and acceptance are aspects we need to work on inside our classrooms;

Computing – Effective use technology-related tools;

Career - working on life-long learning;

Creativity – classrooms need to build on students’ creativity, design learning, implementing strategies for artful presentations.

If we are able to spice up our classes by having a little more student agency and less teacher-centeredness, designing activities so they include the seven points mentioned above, teachers will spend less time having to worry about engaging and motivating students. Much has to be changed regarding what we are doing in the classroom. Our roles have changed. Instead of demanding certain attitudes from students, they should be able to decide how they want to learn. Our role is to guide them along the way. The education system is shifting, and as we all know, when things shift, things shake. Changes will always cause clashes and meet up with big resistances.

Course books should be used as a guide and our students’ interests as the main input in our classes. Having clear goals in our minds related to grammar points or functions, clear views of our students’ interests, instruction that is based on creative activities where students can be agents of their learning is a good start. The shift from teacher-centered to student-centered classes is much easier said than done. Nevertheless, we need to begin sometime. Here are some ideas:

  • Changing the way we ask questions in the classroom. Have students ask the questions;
  • Working more on well-designed projects;
  • Having clear learning goals beyond the language;
  • Using learning centers for mixed-ability classes;
  • Having students teach their own peers;
  • Having students work more in groups and collaborating with each other;
  • Teaching culture through language;
  • Allowing students to be creative and use their own learning styles in presenting their work;
  • Bringing the world into the classroom;
  • Differentiating your instruction within the three phases (content, process and product);
  • Allowing space for students to be active and agents of their learning process.

If our students do not learn the way we are teaching, we definitely need to change the way we teach. Students of the 21st century have skills we teachers do not yet embrace. It is time we do so. It is not an easy task; in fact, the shift is quite drastic. However, language should be the means of leaning a topic and not the end product.

terça-feira, 28 de junho de 2016

A sala de aula de cabeça para baixo – entendendo o conceito de flipped classroom

Flipped classroom, conceito que pode ser livremente traduzido como aula invertida, consiste de um modelo pedagógico no qual a ordem de apresentação de conteúdo e prática são invertidas, de forma que o aluno trabalha em casa com as instruções dadas pelo professor, via de regra através do computador, para depois fazer as tarefas dentro da sala de aula de forma colaborativa.

Em outras palavras, a parte expositiva é assistida pelos alunos em casa, quantas vezes acharem necessário e nos horários que puderem. Posteriormente, os alunos trabalham com a aplicação dos conteúdos em sala de aula, enquanto o lugar do professor passa a ser entre os alunos, monitorando e fornecendo o suporte necessário.

Quais são as vantagens desse modelo? Em primeiro lugar, o papel do professor passa a ser, de fato, o de facilitador do aprendizado e a sala de aula passa a ser o lugar da experimentação, da resolução de problemas e dúvidas, da aplicação dos conceitos e da construção de conhecimento. Ao invés de perder tempo à frente da sala de aula, em um monólogo o qual sabidamente grande parte dos alunos não absorve ou não se interessa, o professor passa a compartilhar com o aluno a responsabilidade de seu aprendizado.

Pensando na sala de aula de língua estrangeira, como esse modelo pode ser aplicado? A resposta está em como você planeja e gerencia suas aulas, além de seu objetivo, que deve ser o mais claro possível. Tendo o objetivo em mente, é hora de preparar o input ao qual os alunos serão expostos fora da sala de aula: pode ser um vídeo, um texto, um podcast, um show me board, etc. Além do input, é interessante que o professor pense em uma forma de medir o quanto o aluno consegui reter do conteúdo apresentado. Geralmente isso é feito na forma de testes bastante simples, que têm por objetivo apenas apontar o que o aluno precisa rever ou estudar um pouco mais.

Na sala de aula, o conteúdo apresentado será posto em prática e desenvolvido pelos alunos de maneira colaborativa: eles terão a oportunidade de discutir, aplicar e identificar elementos que foram apresentados anteriormente. Por exemplo: em casa, os alunos assistem a uma entrevista com uma pessoa famosa em um talk show. Após assisti-la, os alunos respondem a um quiz a respeito do conteúdo da entrevista e identificam as perguntas feitas. Na sala de aula, o professor responde às dúvidas dos alunos, pratica a pronúncia de palavras novas e entonação das perguntas apresentadas, para que os alunos possam então trabalhar sozinhos: neste momento, eles podem simular uma entrevista utilizando as perguntas apresentadas, buscar mais informações sobre a pessoa que foi entrevistada, dar continuidade à entrevista elaborando mais perguntas, etc.

Existem inúmeras formas de virar sua sala de aula do avesso. Basta um pouco de criatividade e familiaridade com a tecnologia, ferramenta essencial nesse processo. Se você quiser obter mais informações confira os links abaixo e have fun!

https://net.educause.edu/ir/library/pdf/ELI7081.pdf
http://ctl.utexas.edu/teaching/flipping-a-class/what
http://www.knewton.com/flipped-classroom
http://flippedclassroom.org

terça-feira, 8 de março de 2016

Organizando sua sala de aula

Louise Potter / Juliana Tavares 

Um aspecto muito importante para que se tenha um resultado positivo na aprendizagem é saber como realmente organizar e planejar sua aula. 

E o que isso significa? As carteiras estarem organizadas? Os alunos estarem sentados em silêncio? O professor estar a postos, pronto para dar ordens e liderar a aula? Não necessariamente, apesar dos fatores acima também fazerem parte de uma aula bem organizada. 

Porém, antes entrar em sua sala, é preciso ter bastante claro seu objetivo final: o que você espera que seus alunos aprendam até o final de sua aula? Como você irá avaliar se seus alunos realmente internalizaram o que você quis ensinar? 

Para isso, seu trabalho começa em casa, antes de entrar na sala de aula. É necessário ter um plano dividido por tarefas e que o tempo e arranjos necessários para elas sejam devidamente contabilizados. 

Lembre-se de sempre começar sua aula com um warm-up em forma de jogo ou atividade em equipe. Dessa forma, você pode rever com a classe o conteúdo trabalhado na aula anterior de uma forma lúdica e divertida. Esse momento deverá tomar, no máximo, 10 minutos da aula. Em seu planejamento, lembre-se de listar os materiais que você vai precisar, assim como as principais instruções que os alunos deverão receber. 

Em seguida, você já deverá apresentar o conteúdo e a linguagem com a qual você quer trabalhar naquela aula, retomando sempre a ideia dos objetivos claros. Atividades de Listening e de Reading são ótimas maneiras de se apresentar um novo conteúdo, mas lembre-se sempre de ter em mente seu planejamento. A apresentação da linguagem deve levar no máximo 15 minutos e a sequência deve também estar registrada em seu planejamento. Em seguida, os alunos deverão praticar essa linguagem usando pair work ou group work. É sempre importante fazer uma prática controlada antes dos alunos trabalharem sozinhos. 

Por último, você deverá preparar uma atividade para que os alunos possam usar essa linguagem de maneira mais livre, preferencialmente através de um jogo, ou alguma tarefa lúdica e divertida. Organizando seu planejamento dessa forma, você tem uma aula de 50 minutos com objetivos claros, na qual seus alunos permanecerão ocupados durante todo o tempo. 

É claro que o que acontece na sala de aula pode ser bem diferente, já que na interação com alunos, as dificuldades e imprevistos que surgem são bastante variáveis. Porém, com um bom planejamento em mãos você tem uma linha clara para seguir. Ao conciliar as colocações dos alunos, que são sempre bem-vindas para que sua aula seja contextualizada e significativa, você terá um guia claro em mente, que o ajudará a manter o foco em seu objetivo final.