
 
(Louise Emma Potter)   
   The culture of classroom observation, teacher feedback and 
discussions is more frequent in language schools than in private and 
public schools. Teachers are not used to having other people in their 
class other than their students. Classrooms are teacher’s private space,
 their small world to manage.
   
   When we think of classroom observation, the first thing that comes to
 our mind is classroom performance. Evaluating the teacher. Coordinators
 inside the classroom. However, more and more schools are using 
classroom observation as a form of professional development to improve 
teaching practices and student performance. This time, no coordinators
 or principles can be seen sitting in the classrooms, only colleagues.
   
   Classroom observation in schools is usually frowned upon. Teachers do
 not feel comfortable and are under the impression they are been watched
 and criticized. When teachers enter their own classrooms and close the 
door, the classroom becomes their own small hidden secret niche.
   
   It is time to open up our classrooms and share all the great practices that are going on inside them.
   
   What is peer observation?
 
   
   Peer observation is having a colleague come into your class and observe your practice and exchange ideas.
   
   It builds a collaborative and trust culture inside the school.
   
   Why is peer observation important?
 
   
    “The most positive benefit of teacher-to-teacher observation is that
 it makes teaching a public rather than a private act." Stephanie Hirsh,
 executive director of Learning Forward.
   
   We need to change the concept that teaching is a private act. 
Sharing, exchanging ideas, watching other colleagues' practice can help 
teachers handle not only behaviour problems, but also opportunities to 
share successful teaching practices with peers.
   
   In order for the teachers observing teachers practice to actually 
work and have a positive outcome, some primary aspects need to be taken 
into account:
   
   • Teachers need to have some level of trust. Both sides need to 
understand that the reason to observe each other is to help and not 
scrutinize.
   • Reasons to observe must be clear. Teachers should be observing 
student’s behaviour, different skills applied in order for students to 
achieve learning objectives, teacher/student interaction, resources used
 by the teacher, etc.
   • Most important of all, there must be a discussion moment after the 
observation and   then, a reflection upon the observer’s own practice.
   
   What are the benefits?
 
   
   • Gives teachers an opportunity to learn from each other in a non-threatening environment.
   • There is a growing atmosphere of trust between teachers inside the school.
   • Teachers will begin to share ideas and suggestions openly and constructively.
   • Helps less experienced teachers to develop their practice.
   • It is a powerful tool for professional development.
   • Teaches teachers to work collaboratively.
   • Observers acknowledge different classroom management skills and 
different approaches that can lead to the achievement of the same goals.
   
   Peer observation provides the teaching staff with an opportunity to 
reflect on and improve their teaching practices. It promotes supportive 
teaching relationships, collaborative work and enhances student’s 
learning.
   
   I would definitely encourage you to put this into practice in your school.
   
 
 
 
            
        
          
        
          
        
   Nossa profissão, como qualquer outra, cria vícios que são muitas 
vezes inconscientes e difíceis de controlar. Eles podem ser coisinhas 
mínimas, sem importância, como por exemplo repetir a mesma expressão 
inúmeras vezes (lembra quando você era aluno e ficava contando quantas 
vezes seus professores repetiam determinada palavra na aula? Pois é, 
aquele professor pode ser você hoje!). Algumas vezes, porém, essas 
manias podem estar atrapalhando o aprendizado de seus alunos. Pensando 
em inúmeras observações de aula já feitas, assim como em coisas que 
ouvimos de colegas de profissão que têm consciência de suas falhas, 
selecionamos uma pequena lista de hábitos sobre os quais você deveria 
refletir. A melhor maneira de saber se você os pratica ou não é tendo 
sua aula observada por seu coordenador, seu colega, ou mesmo filmando 
você mesmo e assistindo depois. E aí, teacher? Vai encarar?
   
   Você repete o que seus alunos falam
   
   Echoing is annoying. Fato. É claro que a 
gente faz sem perceber, ou porque queremos corrigir a pronúncia de 
nossos alunos simplesmente fazendo com que eles ouçam a maneira correta.
 O problema é que isso aumenta seu teacher talking
 time e não serve para muita coisa. Se você quiser repetir o que seu 
aluno fala com as correções adequadas, então chame sua atenção para 
isso. Diga: You should say... e então use a forma correta. Mas não repita como um papagaio sem propósito algum.
   
   Você facilita demais a linguagem com medo que o aluno não entenda o que diz
   
   Esse problema é muito comum e penso que seja uma das coisas que mais 
atrapalham o desenvolvimento da compreensão oral nos alunos. Se você 
facilita a linguagem a ponto de transformá-la em algo que pessoas 
nativas não usariam na vida real, você não está ajudando seu aluno a 
treinar estratégias de compreensão. Ao contrário, você o expõe a uma 
linguagem que é possível apenas dentro da sala de aula. Desde o início o
 aluno dever estar ciente de que não precisa entender to-das-as-pa-la-vras
 que ouvir em inglês ou espanhol. O que conta é a compreensão da 
mensagem e a capacidade de se comunicar efetivamente. Com o tempo, ele 
vai sentir que compreende cada vez mais sem necessariamente você ter que
 se dirigir a ele como se ele fosse uma criança de três anos!
   
   Você interrompe o aluno constantemente para corrigir o que ele diz
   
   Que fique algo bem claro: não sou contra correção on the spot.
 Ela é necessária e ajuda o aluno a melhorar a precisão de sua gramática
 e pronúncia. Porém, há momentos nos quais o excesso de correções, 
principalmente as que interrompem o aluno a todo momento, não surtem o 
menor efeito e acabam por minar a motivação do aluno em se arriscar na 
língua. Em situações mais informais, como por exemplo, o aluno que 
encontra com você no corredor da escola e junta toda a coragem para 
começar uma conversa em inglês, ficar interrompendo a fala do pobrezinho
 a cada cinco segundos para corrigi-lo vai fazer com que ele nunca mais 
se arrisque na vida! Bom senso é a ordem em casos assim. Saibamos 
usá-lo.
   
   Você faz elogios vazios
   
   Nossa mania de dizer very good deveria ser 
estudada por psicólogos. O que exatamente isso significa? Vamos parar 
para refletir se nossos alunos realmente estão levando em conta um 
elogio que é repetido constantemente e em qualquer ocasião. Penso eu que
 eles já nem escutam mais quando falamos isso. Ao invés disso, prepare e
 pense em elogios e feedback que serão realmente úteis para seus alunos.
 Ao invés de dizer very good ao aluno que 
escreveu uma boa redação, diga como você gostou do parágrafo 
introdutório dele, ou como ele melhorou o uso do Present Perfect, por 
exemplo. Ao invés de very good para a aluna que falou quase sem cometer erros em um debate, diga: "You've made a fantastic point!" E veja as carinhas deles se iluminarem.
   Elogios bem pensados e com foco no que realmente o aluno fez direito são mais que meramente elogios, mas são parte importante de nossa avaliação sobre o desempenho de nossos alunos.
   Você exige menos (ou mais) que seus alunos podem oferecer.
   
   É complicado esse equilíbrio: se somos muito bonzinhos, nossos alunos
 não evoluem, acabam desmotivados e desistem de estudar. Se somos muito 
exigentes, a pressão pode fazer com que o aluno “espane” e desista da 
mesma forma, desta vez com a autoestima abalada – a pior coisa que pode 
acontecer. Porém, se estivermos atentos aos sinais, é possível perceber 
se estamos deixando a desejar nas demandas ou se, ao contrário, estamos 
exagerando nelas. É preciso ficarmos atentos às maneiras como nossos alunos reagem aos nossos estímulos: se é com tédio e falta de motivação, ou se é com ansiedade e preocupação.
   Lembrar que nossos alunos possuem anseios, inseguranças e necessidades específicas nos ajuda a manter o foco e evitar os erros 
acima. Somos humanos em constante aprendizado, assim como nossos alunos.
 Refletir sobre nossa prática e sobre o que estamos fazendo para 
aprimorá-la cada vez mais é sinal de que queremos crescer, assim como 
nossos alunos! E então? O que você vai fazer para “matar” esses hábitos?
   
 
 
 
            
        
          
        
          
        

 
   “Esse menino é terrível!”, diz um professor aqui. “Gente, cadê os 
pais dessas crianças?”, esbraveja outro. “Eu acho que educação vem de 
casa e a gente não pode fazer o papel dos pais, era só o que faltava!”, 
vocifera mais um. Em qualquer sala de professores, tanto das escolas 
públicas quanto das particulares, essa conversa é bastante comum. A 
impressão que temos é que a indisciplina é muito pior na escola de hoje 
do que durante a época em que éramos alunos. Dentre as principais 
reclamações sobre disciplina estão a dificuldade dos professores em 
prender a atenção dos alunos e a falta de respeito por parte dos alunos 
para com o professor e demais funcionários da escola. As duas 
reclamações são bastante pertinentes e sabemos que o problema atrapalha o
 andamento das aulas e interfere na motivação do professor em fazer algo
 que demande algum tipo de inovação em sua prática. Porém, se ficarmos o
 tempo todo reclamando do estado das coisas sem procurarmos nos inteirar
 das razões pelas quais elas acontecem e, mais grave ainda, sem 
acreditarmos que podemos fazer algo para melhorar, nosso trabalho se 
torna maçante e nós nos tornamos profissionais sem paixão. E como 
podemos transmitir a paixão por aprender se não tivermos paixão por 
ensinar?
   
   Presta atenção, menino!
   
   Vamos à questão da falta de atenção. É impossível não notarmos que os
 alunos que chegam à escola hoje possuem coisas muito mais interessantes
 para fazer e ver em suas casas ou na casa de colegas. A tecnologia 
trouxe consigo um universo de infinitas possibilidades de exploração e 
descobertas, disponível para as crianças com apenas um toque nas telas 
de seus tablets. Além disso, o conhecimento, que antes tinha um lugar 
quase que exclusivo dentro do espaço escolar, passou a estar também 
prontinho para ser acessado dos smart phones. Se eu quiser saber quantos
 quilos pesa um bebê orca, tudo o que eu preciso ter a combinação 
apropriada de palavras em meu site de busca para encontrar essa 
informação. A pesquisa como tarefa de casa ganhou outro significado. 
Fazê-la é muito fácil e nada desafiador. Professor, acabei de ver no meu
 celular que um bebê orca pesa 200 kg. Próxima pergunta, por favor.
   
   Portanto, para que nossos alunos se interessem por nossas aulas, é 
preciso, em primeiro lugar, que nossas aulas sejam mais interessantes. 
Isso significa que os conteúdos devem ser aproximados da realidade dos 
alunos, já que o acesso a eles pelo aluno não mais depende do professor. Cabe a nós 
utilizar a tecnologia a nosso favor, criando em nossa sala de aula um 
espaço no qual os alunos aprendam a compartilhar o que sabem, assim como
 a construir algo novo a partir do que sabem. Os fatos e as informações estão bastante 
acessíveis; resta agora ao professor mostrar como fazer algo produtivo 
com eles. Alunos produzindo dificilmente se comportam mal.
   
   Educação vem de casa?
   
   A frase acima, repetida como um mantra por professores já bastante 
frustrados com a questão da disciplina, nem sempre se aplica a 
determinados contextos. Muitas vezes o problema de falta de disciplina 
nem sempre se trata de má educação. É preciso entender que o aluno que 
ingressa na escola ainda não sabe como se comportar no espaço escolar. 
Todo comportamento é adquirido. É na escola que se ensina como se 
comportar na escola. O espaço escolar é diferente do espaço familiar. É 
claro que alunos carentes de limites dentro de casa serão mais difíceis 
de lidar na escola; porém, muito depende da coerência e da consistência 
de nós, os professores, desde as séries iniciais. Todos nós já 
trabalhamos com turmas que, por terem tido um professor mais permissivo,
 chegam a nossas mãos sem muitas habilidades sociais, autocontrole e 
postura adequados; da mesma forma, também às vezes recebemos  turmas que são verdadeiros "presentes": alunos visivelmente acostumados com uma rotina e muito melhor disciplinados que a média. É muito fácil averiguar que tais turmas tiveram um professor mais comprometido com a disciplina. 
Infelizmente, hoje em dia a competitividade e a preocupação em formar "para o mercado" atinge nossos alunos cada vez mais cedo. Consequentemente, vemos o conteúdo dominar as salas de aula precocemente, em detrimento do ensino das habilidades não cognitivas, da educação emocional, das relações sociais, etc.
   A verdade é que a conquista da disciplina dentro da sala de aula é um trabalho diário, árduo e cujos resultados raramente são vistos por quem o iniciou. Esse trabalho faz parte de nossa missão mais importante como
 professores: educar para a vida. Pouco podemos fazer em relação ao fato
 de nossos alunos terem pais ausentes, pais permissivos ou pais 
negligentes. Porém, podemos pensar no que fazer para que esses alunos 
também tenham uma chance de aprender na escola o que deveria ser 
aprendido em casa. Tarefa difícil? Sem dúvida! Mas quem escolheu a 
profissão de educador não estava esperando algo fácil, estava?